A Coreia do Norte anunciou o corte da linha telefónica de emergência militar (a chamada linha vermelha) com a Coreia do Sul. Trata-se do mais recente recuo na península coreana, no que toca a uma escalada de guerra de palavras entre os dois países.
O ministério sul-coreano de unificação, confirmou que os norte-coreanos já não respondem as chamadas telefónicas através do telefone vermelho no complexo industrial de Kaesong, localizado ao norte da Zona Desmilitarizada.
A Coreia do Norte fez saber que as tensões suscitadas com os exércitos militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos deste mês justificam a sua decisão.
Um locutor da estação central da rádio norte-coreana em Pyongyang na Quarta-feira a tarde dizia que “perante a situação em que a guerra pode começar a qualquer momento, não há necessidade para manter as comunicações militares norte-sul.”
Esta medida do governo norte-coreano acontece duas semanas depois da Coreia do Norte ter cortado igualmente as comunicações da Cruz Vermelha com a sua congénere sul-coreana.
Por enquanto só está activo o telefone vermelho da aviação, entre os dois países que não têm relações diplomáticas. O ministro dos transportes da Coreia do Sul confirmou de facto a Voz da América que esta linha de emergência da aviação ainda está funcional.
Os telefones vermelhos do complexo militar de Kaesong e da aviação entre os aeroportos em Incheon e Pyongyang tinham sido cortados em 2010.
A rádio estatal norte-coreana informou que as forças armadas do país, estão “equipadas com armas nucleares, armas sofisticadas e de alta precisão” em estado de alerta máximo aguardando apenas as ordens do comandante do supremo, Kim Jong Un para iniciar a guerra.
Lim Eul-chul, professor de estudos norte-coreanos na Universidade Kyungnam em Seoul, vê essas provocações da Coreia do norte como ameaças para serem levadas a sério. Lim afirma que que apesar da comunidade internacional na sua maioria na concordar com a posição de Pyongyang, a Coreia do norte continua ainda a procura de apoios de países que lhe têm uma certa simpatia como a China e a Rússia.
As Coreias do Norte e do Sul são consideradas como países com a terceira e quarta forças armadas a escala do mundo respectivamente. Os dois países estiveram em guerra durante três anos no início da década de 1950.
A guerra coreana terminou com a assinatura de um armistício que Pyongyang anunciou esta semana a sua anulação. Seoul nunca assinou a trégua da guerra, mas os Estados Unidos que comandam a força das Nações Unidas presentes na península coreana disseram que o acordo não pode ser posto em causa unilateralmente e que o armistício continua a ter efeito.
Washington dispõe de mais de 28 mil tropas na Coreia do Sul. Um general americano comanda igualmente a força da ONU que lutou contra as forças da Coreia do Norte e da China durante a guerra e que continua presente no terreno em defesa da Coreia do Sul.
O ministério sul-coreano de unificação, confirmou que os norte-coreanos já não respondem as chamadas telefónicas através do telefone vermelho no complexo industrial de Kaesong, localizado ao norte da Zona Desmilitarizada.
A Coreia do Norte fez saber que as tensões suscitadas com os exércitos militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos deste mês justificam a sua decisão.
Um locutor da estação central da rádio norte-coreana em Pyongyang na Quarta-feira a tarde dizia que “perante a situação em que a guerra pode começar a qualquer momento, não há necessidade para manter as comunicações militares norte-sul.”
Esta medida do governo norte-coreano acontece duas semanas depois da Coreia do Norte ter cortado igualmente as comunicações da Cruz Vermelha com a sua congénere sul-coreana.
Por enquanto só está activo o telefone vermelho da aviação, entre os dois países que não têm relações diplomáticas. O ministro dos transportes da Coreia do Sul confirmou de facto a Voz da América que esta linha de emergência da aviação ainda está funcional.
Os telefones vermelhos do complexo militar de Kaesong e da aviação entre os aeroportos em Incheon e Pyongyang tinham sido cortados em 2010.
A rádio estatal norte-coreana informou que as forças armadas do país, estão “equipadas com armas nucleares, armas sofisticadas e de alta precisão” em estado de alerta máximo aguardando apenas as ordens do comandante do supremo, Kim Jong Un para iniciar a guerra.
Lim Eul-chul, professor de estudos norte-coreanos na Universidade Kyungnam em Seoul, vê essas provocações da Coreia do norte como ameaças para serem levadas a sério. Lim afirma que que apesar da comunidade internacional na sua maioria na concordar com a posição de Pyongyang, a Coreia do norte continua ainda a procura de apoios de países que lhe têm uma certa simpatia como a China e a Rússia.
As Coreias do Norte e do Sul são consideradas como países com a terceira e quarta forças armadas a escala do mundo respectivamente. Os dois países estiveram em guerra durante três anos no início da década de 1950.
A guerra coreana terminou com a assinatura de um armistício que Pyongyang anunciou esta semana a sua anulação. Seoul nunca assinou a trégua da guerra, mas os Estados Unidos que comandam a força das Nações Unidas presentes na península coreana disseram que o acordo não pode ser posto em causa unilateralmente e que o armistício continua a ter efeito.
Washington dispõe de mais de 28 mil tropas na Coreia do Sul. Um general americano comanda igualmente a força da ONU que lutou contra as forças da Coreia do Norte e da China durante a guerra e que continua presente no terreno em defesa da Coreia do Sul.