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Jornalistas confirmam mortos na fronteira entre Manica e Sofala


Seorang pria Palestina bermain bersama anaknya setelah salat Idul Adha di kawasan yang dikalangan Muslim dikenal dengan nama al-Haram al-Sharif dan bagi orang Yahudi, Gunung Kuil di Kota Tua Yerusalem.
Seorang pria Palestina bermain bersama anaknya setelah salat Idul Adha di kawasan yang dikalangan Muslim dikenal dengan nama al-Haram al-Sharif dan bagi orang Yahudi, Gunung Kuil di Kota Tua Yerusalem.

Um grupo de sete jornalistas, de órgãos publicos e privados, reafirmou quarta-feira a existência de corpos espalhados pelas matas entre a região de Muare e Tropa, uma área limitrofe entre Gorongosa (Sofala) e Macossa (Manica), onde na semana passada camponeses denunciaram a existência de uma vala comum, que as autoridades insistem em desmentir.

Jornalistas confirmam mortos na fronteira entre Manica e Sofala - 3:10
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O grupo integrava uma equipa de 15 jornalistas que seguiam na comitiva do Governo de Sofala para investigar a denúncia, mas sete profissionais desobedeceram a orientação governamental de regressar, sem investigar, como disse à VOA José Jeco, do CanalMoz.

Ainda ontem outro grupo de camponeses reconfirmou a existência dos corpos, junto à área onde foi descoberta a vala comum.

A denúncia da existência de uma vala comum na zona 76, no posto administrativo de Canda, interior da Gorongosa, foi feita por camponeses na quarta-feira, 27.

As mesmas fontes disseram que vários corpos, alguns já em ossadas, estavam estatelados numa antiga escavação a céu aberto, de onde se extraía saibro para as obras de reabilitação da N1, a principal estrada de Moçambique.

Na sexta-feira, 29, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) Inácio Dina afirmou ter enviado uma equipa ao local que não encontrou qualquer vala comum.

No fim de semana, um grupo de quatro jornalistas deslocou-se ao local mas não conseguiu chegar à zona indicada pelos camponeses por estar bloqueada por forças da polícia e da segurança.

Entretanto, os repórteres encontraram e fotografaram cerca de 15 corpos já em decomposição nas imediações do local.

Uma equipa do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) também deslocou-se ao local e, de acordo como seu presidente Daviz Simango, não conseguiu chegar ao local devido à forte presença policial e militar.

Simango, que disse ter ficado chocado com as fotos, pediu uma investigação às denúncias.

Ontem, 3, a PRM voltou a dizer não ter encontrado qualquer vala comum, mas continua a bloquear o acesso ao local.

A imprensa moçambicana relata nesta quinta-feira, 5, mais corpos que terão sido encontrados próximos do local denunciado por camponeses.

A polícia não reagiu ainda às novas imagens revelados pelos jornalistas.

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