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Manifesto do Protectorado das Lundas denuncia preseguições e prisões


Guerra Culacama Joné
Guerra Culacama Joné

Cidadãos das províncias das Lundas denunciaram nas últimas semanas uma onda de perseguições, desaparecimentos, detenções e até mesmo mortes de cidadãos.

No sábado, 5, mais dois cidadãos foram detidos sem qualquer culpa formada.

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Em entrevista à VOA, Guerra Culacama Joné, responsável do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe, na África Austral, explica que Paulo Agostinho e Tito Cardoso, detidos há um ano e agora absolvidos, não foram soltos até ao momento, por não conseguirem pagar a caução de 50 mil kwanzas cada, aplicada pelo tribunal.

Aquele responsável refere também a detenção de António Samumo e Jesus Macumbi Fernando Liberdade a 12 do mês passado, enquanto Rocha Samafuta e Augusto Cazanguie teriam sido detidos no último sábado, 5.

Todos foram presos alegadamente por terem sido encontrados na posse de documentos da organização que luta pela independência das duas províncias das Lundas, ricas em diamantes

O Movimento denuncia com frequência perseguições e diz haver mesmo um pequeno genocídio nessa região diamantífera de Angola.

Guerra Joné, que esteve preso em princípios de Fevereiro deste ano, afirma-se de novo vítima de perseguição.

“Na minha casa, a policia entrou e levaram dinheiro e documentos do protetorado e meus”, denunciou.

De recordar não ser a primeira vez que o Movimento afirma-se vítima de perseguição por parte das autoridades angolanas.

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