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Inundações em Sofala obrigam residentes a usarem canoas


Residentes nas zonas baixas de Nhamatanda, Sofala, Centro do país, dependem de canoas, feitas de cascas de árvores e caules de bananeiras, para os seus afazeres devido a inundações, disse hoje à Lusa o administrador do distrito.

As vias de acesso ficaram intransitáveis, sitiando as regiões de Nhampoca, Metuchira Pita, Vinho e Bebedo, o que está a forçar a população a recorrer a canoas para a sua deslocação em "auto-estradas fluviais" abertas por transbordo do rio Púnguè, o principal da zona.

"A situação tem estado a voltar à normalidade, pois a água voltou ao leito do rio. O que nos preocupa agora é distribuir sementes para a segunda época agrária, após a passagem das chuvas em Março", disse à Lusa Sérgio Moiane, administrador de Nhamatanda. Prevalece o escoamento de águas de chuvas que cai internamente e a montante, elevando os níveis higrométricos das principais bacias da região, sobretudo, o Púngue, nas zonas de Metuchira e Baixo Púngue. A bacia continua oscilatória, mas acima do nível de alerta.

Pelo menos 427 hectares de culturas diversas são dados como perdidos devido a inundações naquele distrito, indicam as autoridades.
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