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Inspecção "aperta" hospitais de Angola


Hospital Américo Boavida
Hospital Américo Boavida

"Director entra sem nada e em menos de um ano sai rico", revela Afonso Kileba, secretário-geral adjunto do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda

A Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) de Angola está a investigar o Ministério da Saúde com a ideia de apurar responsabilidades na período de 2015 e 2016.

Hospitais como Josina Machel, Lucrécia Paim, Augusto Ngangula e Américo Boavida, todos de Luanda, constam das unidades investigadas por serem apontadas como tendo sofrido desfalques e alvos de má gestão.

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Como prova da má gestão e desvios de fundos, Afonso Kileba, secretário-geral adjunto do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda, aponta a falta de fármacos nas unidades hospitalares.

“O director entra sem nada e em menos de um ano sai rico”, acrescenta Kileba.

Aquele sindicalista, formado em gestão hospitalar, aponta também o dedo à inspecção que “chega tarde aos hospitais e não publicita as investigações feitas”.

Entretanto, o jurista José Francisco Lumango considera que a culpa não deve morrer solteira e insta a Inspecção Geral da Administração do Estado a accionar a “Procuradoria Geral da República para que os indivíduos sejam responsabilizados criminalmente”.

Refira-se que, recentemente, o médico e professor universitário Maurilio Luiele denunciou a existência de um “buraco de 80 milhões de dólares não explicados no Hospital Américo Boavida” e questionou “por que motivo o prazo da inspecção foi bastante limitado”.

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