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"SONANGOL não paga o que deve" - acusa viúva de engenheiro que morreu na sede da empresa


Engº António Brito, da Sonangol, que morreu em circunstâncias misteriosas, na sede da empresa, em Fevereiro de 2012 (foto cortesia da Família)
Engº António Brito, da Sonangol, que morreu em circunstâncias misteriosas, na sede da empresa, em Fevereiro de 2012 (foto cortesia da Família)

A viúva do engenheiro da SONANGOL, António Brito, encontrado morto na sede da companhia petrolífera, acusou esta de lhe estar a negar os benefícios a que tem direito.

A viúva de um engenheiro da SONANGOL encontrado morto na sede da companhia petrolífera, acusou esta de lhe estar a negar os benefícios a que tem direito.

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Isso está a causar dificuldades á família do engenheiro, Antonio Brito, que trabalho quase 20 anos para a companhia e que foi encontrado morto na sede da mesma em Fevereiro passado.

Vamos agora falar de um caso triste, da morte de um engenheiro da Sonangol António Brito que foi encontrado morto em Fevereiro no edifício sede da empresa.

Carolina Calei viúva do engenheiro António Belarmino Brito, até então funcionário sénior da Sonangol, que foi encontrado morto, a 22 de Fevereiro deste ano (2012), no edifício sede da referida empresa, diz ainda não ser normal o atraso no processo sobre a morte do engenheiro enviado à Procuradoria da República.

Segundo Carolina Calei de 38 anos de idade, viúva do mesmo, a Sonangol subtrai 75% do salário e subsídios que o malogrado teria direito.

Calei disse ter falado com “ “o senhor da acção social, Doutor Ramiro,” que lhe disse que “os seis meses seriam cem por cento, mas não caiu os cem por cento cai cinquenta por cento e agora cai apenas vinte cinco por cento” .

A Voz da América solicitou comentário ao Director de Comunicação e Imagem da Sonangol, João Rosa Santos que encaminhou- as perguntas para José Mota outro responsável da mesma área naquela empresa. Não foram contudo dadas explicações sobre o assunto.

Segundo ainda a viúva, Carolina Calei, depois do falecimento do Engenheiro Brito, como era carinhosamente chamado, a sua família regista dificuldades no pagamento da renda de casa, propinas escolares e até mesmo alimentação para os seus três filhos.

“Eles devolverem a vida, já não vão fazer, e esta é a expressão a Sonangol é culpada pela morte do meu marido António Belarmino Brito” disse.

“Então que dêem o que é de direito para as crianças porque são três crianças e são menores de idade,” disse.

“Estas crianças precisam do pai e não vão ter o pai, mas pelo menos que dêem o que é de direito, que devolvam o que estão a tirar e outros direitos que tem direitos, porque o meu marido trabalhou na Sonangol mais de 15 anos ele ia fazer 19 anos este ano, não se justifica o que estão a fazer pelos que dêem a essas crianças” lamentou a viúva.
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