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Higino Carneiro investigado por sete crimes e proibido de deixar Angola


Peculato, corrupção passiva e branqueamento de capitais entre as acusações
Peculato, corrupção passiva e branqueamento de capitais entre as acusações

O deputado e antigo ministro e governador Higino Carneiro foi colocado sob Termo de Identidade e Resdência (TIR) e está proibido de deixar Angola, revela a Procuradoria-Geral da República (PGR) em nota divulgada nesta quarta-feira, 13.

As medidas, que incluem a obrigatoriedade de o antigo vice-presidente da Assembleia Nacional de comparecer com regularidade às autoridades, foram impostas um dia depois de Carneiro ter sido ouvido em interrogatório pela Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), da PGR

A nota esclarece que Higino Carneiro foi ouvido na condição do antigo governador de Luanda, sobre “actos de gestão danosa de bens públicos”, alegadamente praticados em 2016 e 2017.

Um dos antigos homens fortes do regime de José Eduardo dos Santos, o actual deputado do MPLA é investigado, segundo a PGR, por “indícios da prática dos crimes” de peculato, violação de normas de execução do plano e orçamento, abuso de poder, associação criminosa, corrupção passiva e branqueamento de capitais.

O processo segue os seus trâmites na PGR, enquanto Higino Carneiro continua a desempenhar a sua actividade de deputado à Assembleia Nacional.

General e empresário, Carneiro foi ministro das Obras Públicas e governador das províncias de Luanda, Kwanza Sul e Cuando Cubango.

No início da actual legislatura ele foi eleito vice-presidente da Assembleia Nacional, mas foi afastado depois devido, segundo explicou o MPLA na altura, ao processo de renovação dos órgãos.

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