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"Governo tem de explicar situação financeira de Angola", diz Alves da Rocha


Vista panorâmica da baía de Luanda
Vista panorâmica da baía de Luanda

Director do Centro de Estudos e Investigação Científica de Angola (CEIC) responsabiliza o Governo pela situação.

O Ministério das Finanças de Angola anunciou em comunicado a revisão dos principais indicadores macroeconómicos para 2016, nomeadamente a revisão em baixa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 3,3 por cento para 1,3 por cento, e do aumento do défice estatal, que passa de 5,5% para 6%, obrigando a maior endividamento público.

O director do Centros de Estudo e Investigação Científica de Angola (CEIC), responsabiliza o Governo pela situação e diz que o Executivo deve explicações.

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O Ministério das Finanças reconhece que “a curto prazo não há alternativa à aplicação de uma política de austeridade, com cortes no consumo público, ou seja, despedimento de funcionários, ajustamentos salariais”.

“Como é que um país que andou a crescer com aquelas taxas malucas, chega a esta situação?” questionou o director do CEIC, Alves da Rocha, o Governo, frisando ainda “a carência de alimento de divisas, as fabricas estão a fechar e o desemprego está a aumentar” disse.

Aquele economista lembrou ainda que o comunicado da Conferência Eclesiástica de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST), sobre a situação económica do país já espelhava esta realidade: “não vi nenhuma voz do Governo a vir contrariar o comunicado da CEAST ou pelo menos dizer aqui está o problema”.

O Ministério das Finanças prevê agora arrecadar 18 mil milhões de dólares em receitas fiscais, menos 25 por cento face ao estimado inicialmente, uma quebra inferior ao corte nas despesas.

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