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Governo angolano confirma: não há acordo com o FMI


José Eduardo dos Santos
José Eduardo dos Santos

Ministério das Finanças mantém apenas assistência técnica.

O Governo angolano confirmou a informação revelada a 30 de Junho pelo porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que Luanda não aceitou submeter-se ao Programa de Financiado Ampliado (PFA) que solicitara em Abril como forma de enfrentar a crise económica actual.

Em comunicado enviado nesta segunda-feira, 11, às redacções, o Ministério das Finanças informou que “à luz do recente desempenho económico e do acesso a financiamento suficiente, Angola não vai pedir financiamento ao FMI”, e reiterou que o país vai, no entanto, “continuar o seu programa de assistência técnica com o FMI”.

Ao justificar a decisão, o Ministério das Finanças indicou que quando Angola pediu o PFA a cotação do barril de crude atingiu níves muito baixos, 28 dedólares em Janeiro, mas que actualmente ronda os 50 dólares.

Para o Executivo angolano, “este cenário garante ao Governo um maior equilíbrio fiscal”, o que vai permitir que implemente uma reforça estrutural no país, no qual “continua fortemente comprometido”.

A decisão de não submeter se ao PFA foi anunciado a 30 de Junho, pelo porta-voz do FMI em Washington Gerry Rice, adiantando que, por decisão de José Eduardo dos Santos, o Governo angolano decidiu apenas manter o diálogo a o nível da assistência técnica.

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