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GAFI deixa de monitorizar Angola


BNA diz que autoridades cumpriram regras contra branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo. Qualidade de crédito vai melhorar, diz o banco central

O Banco Nacional de Angola (BNA) anunciou, que o país deixou de estar sobre monitorização do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) contra o branqueamento de fundos e financiamento ao terrorismo.

Num comunicado o banco central angolano disse que isso se deve ao “cumprimento escrupuloso” por parte das autoridades angolanas das regras internacionais.

"Congratulamo-nos com a decisão do GAFI. A remoção de Angola da lista de monitoramento contra o Branqueamento de Capitais (AML) irá melhorar a qualidade de crédito do país e das instituições financeiras locais", diz o comunicado.

O BNA afirma que o país estabeleceu um programa com diversos regulamentos apoiados pelo GAFI e ainda “um quadro jurídico apropriado” e "procedimentos automatizados de vigilância" dos clientes "de forma mais rápida e precisa, levando a um melhor controlo das transações em curso e vigilância dos mesmos".

Foi ainda garantida, sustenta o BNA, a autonomia da Unidade de Informação Financeira (UIF) e recomendado ao setor privado "maior coesão e melhoraria da qualidade dos relatórios".

No final do ano passado o ministro da justiça angolano Rui Mangueira esteve em Washington para discutir com as autoridades americanas, entre outros assuntos, o trabalho que Angola estava a realizar para cumprir as exigências.

Angola, disse na altura o ministro, já tinha cumprido todas as tarefas e esperando portanto em principio sair do “campo da supervisão” no âmbito daquela organização.

“Em princípio isso deverá acontece no mês de Fevereiro”, garantiu na altura Mangueira.

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