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Fundação Mo Ibrahim não atribui prémio Excelência na Liderança Africana 2015


Comité do Prémio decidiu não escolher qualquer ex-Presidente africano por ninguem ter atingido a "fasquia elevada".

A Fundação Mo Ibrahim anunciou nesta quinta-feira, 16, que o Prémio Mo Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana 2015 ficou sem vencedor pela quinta vez em nove edições.

"Quando lançámos o Prémio, há 10 anos, estabelecemos deliberadamente uma fasquia muito elevada. Pretendemos que o prémio distinga capacidades de liderança excepcionais, que gerem figuras modelares para toda a sociedade e apoiem os laureados para que continuem a servir o continente, partilhando a sua sabedoria e experiência", afirmou a fundação do milionário sudanês Mo Ibrahim, que revelou ter aceite com naturalidade a decisão do Comité do Prémio.

O júri independente liderado pelo antigo secretário-geral da extinta Organização da Unidade Africana (actual União Africana), o tanzaniano Salim Ahmed Salim, decidiu não escolher ninguém este ano.

Os candidatos ao prémio, no valor monetário de cinco milhões de dólares são antigos chefes de Estado ou de Governo africanos que cessaram funções durante os três últimos anos civis, que tenham sido democraticamente eleitos e cumprido o seu mandato constitucionalmente.

Entre outros requisitos, o vencedor terá de ter contribuído para o desenvolvimento do seu país, combatido com êxito a pobreza e aberto caminho para a prosperidade equitativa e sustentável.

O primeiro vencedor do Prémio Mo Ibrahim foi Joaquim Chissano, de Moçambique, em 2009, seguido de Festus Mogae, do Botsuana, em 2008, Pedro Pires, de Cabo Verde, em 2011 e Hifikepunye Pohamba, da Namíbia, em 2014.

Nelson Mandela, que deixou o poder antes da institucionalização do prémio, foi distinguido como Laureado Honorário inaugural em 2007.

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