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Frelimo prepara sucessão de Guebuza


O presidente Armando Guebuza recebido no Palácio de Belém, em Lisboa pelo presidente Anibal Cavaco Silva (Nov. 28, 2011)
O presidente Armando Guebuza recebido no Palácio de Belém, em Lisboa pelo presidente Anibal Cavaco Silva (Nov. 28, 2011)

A partir de Fevereiro, o processo da preparação vai descer às bases do partido

A sucessão de Armando Emílio Guebuza, como líder do Partido Frelimo, no poder em Moçambique, é o principal assunto em que vai marcar os próximos meses no país.

A decisão está marcada para Setembro de 2012, no decurso do 10º Congresso do Partido Frelimo, agendado para a província de Cabo Delgado, no Norte do país.

Segundo o seu secretário-geral, Filipe Paúnde, a partir de Fevereiro próximo, o processo da preparação vai descer às bases do partido para dar início do processo da eleição dos delegados ao chamado "congresso da viragem".

O sucessor de Armando Guebuza será o candidato do partido nas próximas eleições gerais, marcadas para 2014.

Numa altura em que o provável sucessor do actual presidente é ainda uma incógnita,os debates ao nível das diversas esferas sociais em Moçambique estão em curso e,neste momento, parece haver mais descartáveis do que nomes com margens consideráveis de aceitação, pelo menos do ponto de vista do apoio social.

Alguns analistas consideram que os sucessivos fracassos nas tentativas da conquista eleitoral da cidade da Beira e a recente perda de Quelimane,duas das principais autarquias do país, e o fracasso por parte das estratégias de resposta aos desafios sociais, impõe uma viragem profunda do partido Frelimo, pelo menos ao nível ideológico.

Estas situações fazem com que o congresso de 2012 seja considerado difícil e as escolhas para os próximos líderes do partido - que há 36 anos governa o país - sejam cruciais para o seu futuro, em função dos desafios futuros.

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