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França em estado de alerta, fronteiras fechadas


Uma bomba explodiu perto do Estádio de França. Nov. 13, 2015.
Uma bomba explodiu perto do Estádio de França. Nov. 13, 2015.

Presidente François Hollande anuncia encerramento de fronteiras após ataques terroristas em Paris

Cerca de 60 pessoas foram mortas em ataques em Paris nesta Sexta-feira 13 e explosões foram ouvidas perto de um estádio onde ocorria uma partida de futebol entre França e Alemanha, informou a BFM TV, citando a agência de notícias France Presse.

De acordo com a BFM TV, havia reféns na casa de shows Bataclan, onde os terroristas dispararam contra os espectadores durante dez minutos.

O Presidente francês, François Hollande, e seu ministro do Interior, que assistiam ao jogo França vs Alemanha, deixaram o jogo para tratar do ocorrido, declarou uma autoridade.

Corpos das vítimas do ataque ao restaurante Petit Cambodge no passeio , Nov. 13, 2015.
Corpos das vítimas do ataque ao restaurante Petit Cambodge no passeio , Nov. 13, 2015.

Poucas horas depois, Hollande declarou estado de emergência e encerramento das fronteiras francesas, naquilo a que chamou "uma medida de segurança muito importante".

Uma testemunha disse ter ouvido tiros enquanto andava numa rua no distrito 10 de Paris, perto da Praça da República. Quando ele chegou do lado de fora de um restaurante viu corpos no chão.

"Eu vi três corpos serem colocados em sacos", afirmou Fabien Baron, um estudante, referindo-se ao primeiro ataque ao restaurante Petit Cambodge, onde um homem armado com uma AK-47 disparou indiscriminadamente.

Reféns no Bataclan

Segundo a media francesa, citando as autoridades, estão cerca de 68 reféns no teatro Bataclan, onde assistiam ao concerto da banda de rock americana The Eagles of Death Metal.

Testemunhas disseram à CNN que homens armados e com as faces descobertas dispararam contra os espectadores durante dez minutos.

Os ataques simultâneos, em pelo menos três localizações diferentes da cidade de Paris, são considerados, até ao momento, ataques suicidas.

Desconhecem-se os autores dos ataques ou as suas motivações.

Com Reuters
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