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FMI admite redução da previsão do crescimento de Moçambique


O Fundo Monetário Internacional (FMI) poderá rever de 7,5 por cento para 7 por cento a sua previsão sobre a taxa de crescimento de Moçambique em 2015, devido aos impactos económicos das cheias que atingem o país.

Os impactos das cheias que atingem sobretudo as províncias da Zambézia (centro) e de Niassa (norte), desde há duas semanas, poderão provocar uma descida de meio ponto percentual na previsão de crescimento económico do FMI sobre o país, mas a avaliação só deverá ser tomada em meados do próximo mês, quando uma missão da instituição financeira visitar o país.

"É verdade que continuará a ser elevada, mas se calhar ao nível de 7 por cento e não de 7,5 por cento", afirmou o representante do FMI em Moçambique, Alex Segura, numa entrevista à televisão privada STV. O responsável adiantou que a revisão do FMI deverá basear-se nos efeitos das cheias nos sectores de telecomunicações e transportes, energético e de agricultura, este último com um peso de 25 por cento no produto interno bruto do país e do qual depende cerca de 80 por cento da população moçambicana.

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