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EUA pedem diálogo e responsabilidade aos líderes da Guiné-Bissau


Barack Obama e José Mário Vaz na Casa Branca em 2014.
Barack Obama e José Mário Vaz na Casa Branca em 2014.

Departamento de Estado pede que os líderes guineenses mostrem ao mundo que podem trabalhar juntos com a comunidade internacional.

Os Estados Unidos louvam a reacção calma dos actores políticos à decisão do Presidente da Guiné-Bissau de demitir o Governo e pedem que os líderes “procurem o diálogo e o consenso para resolver esta crise de modo que ambos sirvam aos melhores interesses dos cidadãos da Guiné-Bissau, estabelecendo uma agenda clara a fim de evitar uma crise política prolongada”.

Num comunicado assinado pelo seu porta-voz nesta quinta-feira, 13, o Departamento de Estado John Korby apela “às forças de segurança, sociedade civil e líderes políticos a continuarem a agir pacificamente e de acordo com a Constituição e o Estado de direito”.

A nota lembra ainda que, com a demissão do primeiro-ministro, “a Guiné-Bissau enfrenta a sua primeira crise governativa desde as eleições livres e justas de 2014”.

Segundo o Departamento de Estado americano “gerir desacordos políticos faz parte natural do regime democrático e nós incentivamos a continuidade do diálogo construtivo entre os líderes”.

A Administração Obama lembra que na conferência de doadores realizada em Bruxelas em Março, o Presidente e o primeiro-ministro apresentaram uma visão para o desenvolvimento político e económico do país para receber o apoio da comunidade internacional".

Por isso, o Departamento de Estado avalia que “a maior esperança para se progredir nessa agenda está no facto de os líderes, em conjunto, comprometerem-se com os objectivos anunciados” e pede aos líderes da Guiné-Bissau que “mostrem ao mundo que podem trabalhar juntos com a comunidade internacional para avançar com o desenvolvimento político e económico”.

O Presidente José Mário Vaz demitiu o Governo na quarta-feira, 12, e ontem o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira reiterou que será ele o nome a ser indicado ao cargo outra vez pelo PAIGC, partido mais votado nas eleições de 2014.

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