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EUA felicitam Ucrânia por acordo com União Europeia


Presidente ucraniano Petro Poroshenko
Presidente ucraniano Petro Poroshenko

A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, afirmou que o povo ucraniano fez história indo em frente com o acordo apesar dos grandes desafios.

Os Estados Unidos felicitaram os parlamentos da Ucrânia e da União Europeia pela ratificação simultânea do acordo de associação entre as duas partes.

A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, afirmou que o povo ucraniano fez história indo para a frente com o acordo apesar dos grandes desafios.

Acrescentou durante uma conferência de imprensa que os líderes ucranianos cumpriram com a vontade do povo ucraniano que demonstrou o seu apoio esmagador a uma maior integração na Europa inclusivamente através das eleições presidenciais de 25 de Maio.

Harf acrescentou que o acordo de associação, que esteve na origem da actual crise quando foi rejeitado em Novembro passado pelo então presidente Viktor Yanukovich, constitui uma derrota para a Rússia que se opunha ao mesmo.

Um dos repórteres presentes na conferência perguntou-lhe se o adiamento da sua entrada em vigor para 2016, vista como uma concessão a Moscovo, era um desapontamento: “Certamente que respeitamos a decisão e sabemos que há um processo em curso. Devo salientar que este é o acordo de associação que fez com que a Rússia começasse com isto tudo. Agora o acordo foi ratificado pela Ucrânia e a Rússia está cada vez mais isolada do resto do Mundo. Eles só têm a perder.”

O presidente ucraniano Petro Poroshenko considerou a votação por unanimidade como um primeiro mas decisivo passo para tornar a Ucrânia num membro da União Europeia.

O analista de questões europeias Leslie Holmes da universidade de Melbourne afirma que a decisão é importante simbólica e economicamente para Kiev:“ O acordo deixa bem claro à Rússia que a Ucrânia liderada por Poroshenko está voltada para a Europa. Nem sequer vai dividir a sua lealdade entre a Rússia e a Europa.”

A decisão do antigo presidente ucraniano Viktor Yanukovich de rejeitar o acordo de associação com a União Europeia desencadeou uma vaga de protestos que culminou com o seu afastamento do poder.

A Rússia reagiu anexando a península ucraniana da Crimeia e apoiando os separatistas do leste da Ucrânia.

Os legisladores ucranianos aprovaram também legislação garantindo 3 anos de autonomia às regiões de Donetsk e Luhansk e prevendo eleições locais naquelas regiões em Novembro. Uma outra lei garante amnistia aos separatistas pró-russos que não tenham cometido crimes de guerra.

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