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EUA e África acordam nova proposta para aumentar o comércio


A Lei de Oportunidade para o Crescimento de África que deve ser renovada no próximo ano pelos Estados Unidos vai também ajudar os países africanos a superarem as suas deficiências

Os países africanos apresentaram esta semana na Cimeira Estados Unidos-África que ontem terminou aqui em Washington uma proposta conjunta para a revisão e renovação do AGOA (Lei de Oportunidade para o Crescimento Africano, em inglês) que regula o comércio entre os Estados Unidos e os países africanos.

Os dirigentes africanos acreditam que a renovação dessa lei pelo Congresso americano no próximo ano à luz da nova proposta irá impulsionar e muito o comércio entre as duas partes.

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As exportações moçambicanas para os Estados Unidos poderão atingir os 500 milhões de dólares nos próximos dois anos no quadro do AGOA, um mecanismo criado pelo Governo americano para facilitar a entrada de produtos dos países africanos no seu mercado.

O caso de Moçambique é apenas um exemplo entre muitos revelados no encontro entre dirigentes americanos e africanos na cimeira Estados Unidos/Africa que terminou ontem, 6, em Washington.

Frantz Tavares, presidente da Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação de Cabo Verde que participou no encontro diz acreditar que o AGOA será renovado pelo Governo americano de acordo com a proposta africana.

À luz da legislação actual, poucos países africanos conseguiram aproveitar as excelentes condições oferecidas pelos EUA para exportarem para a América devido, essencialmente, à falta de meios e estruturas que satisfaçam as exigências americanas.

Segundo Frantz Tavares, agora os EUA disponibilizam-se a ajudar os países africanos a superarem as suas deficiências.

Em 2013, as trocas comerciais entre os Estados Unidos e África chegaram a 85 mil milhões de dólares, um valor muito longe dos 210 mil milhões de dólares entre China e os países africanos.

Recorde-se que o Presidente Barack Obama anunciou um pacote de 33 mil milhões de dólares para investimentos em África dos quais 14 mil milhões provêm do sector privado.

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