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Conselheiro de Obama defende estratégia no Iémen


John Brennan, Conselheiro para Segurança Interna e Anti-Terrorismo do presidente Barack Obama
John Brennan, Conselheiro para Segurança Interna e Anti-Terrorismo do presidente Barack Obama

John Brennan conselheiro de segurança interna e anti-terrorista diz que Washington não combate apenas a al-Qaida no Iémen como apoia o desenvolvimento do país

O conselheiro do presidente Barack Obama para a segurança interna e contra-terrorismo, defendeu a estratégia americana de ajuda ao Iémen na luta contra o maior grupo aliado da al-Qaida.
John Brennan respondeu ontem as críticas de especialistas sobre a maneira como a administração americana tem lidado com o Iémen no combate a al-Qaida na Península Arábica.
As declarações de John Brennan diante do Conselho de Relações Externas foram parcialmente entendidas como resposta às criticas endereçadas ao presidente Obama em Junho ultimo, por mais de uma dezena de proeminentes especialistas em política externa. Numa carta de 5 páginas, esses especialistas diziam haver uma percepção de que os Estados Unidos estavam “unicamente” concentrados no Iémen na luta contra a al-Qaida na Península Arábica, minimizando outras questões importantes como a economia e o desenvolvimento social.
Referindo-se a essa carta, John Brennan disse que o presidente Obama sempre entendeu que os desafios do Iémen são “sérios e interligados” e adiantou que a política americana enfatiza as questões de governação e desenvolvimento tal como a segurança.
Brennan realçou que mais de metade dos 337 milhões de dólares alocados ao Iémen este ano, destina-se a transição política, assistência humanitária e ao desenvolvimento.
“De facto é o maior contributo em termo assistência civil que os Estados Unidos até então têm dado ao Iémen. Portanto qualquer sugestão de que a nossa política é dominada unicamente por questões em torno dos nossos esforços de segurança e contra-terrorismo é simplesmente uma falsidade.”
O conselheiro do presidente Obama detalhou os principais eixos da política externa americana em relação ao Iémen, que segundo ele inclui “um cumprimento temporal efectivo e cabal” no quadro do acordo do Conselho de Cooperação do Golfo. John Brennan adiantou que os Estados Unidos apelam a todos os iemenitas e incluindo o antigo presidente Ali Abdullah Saleh a priorizarem os interesses nacionais em relação aos problemas de grupos.
Contudo realçou que o sucesso político, económico e social do Iémen depende da eliminação do “crescente e cancerígeno” problema que representa a al-Qaida da Península Arábica.
O conselheiro do presidente Obama para segurança interna e contra-terrorismo defendeu o que chamou de uma abordagem multidimensional contra-terrorista, que segundo ele tem impedido complots terroristas e eliminado os seus líderes tais como o cidadão americano Anwar al-Awlaki, morto no ano passado por um ataque de drone.
Brennan afirmou que os “ataques dirigidos contra destacados e mais perigosos terroristas da al-Qaida da Península Arábica, não são em si um problema, mas sim parte de uma solução.
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