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Estados Unidos apostam em parceria estratégica com África


Barack Obama
Barack Obama

Presidente Barack Obama reúne-se com 50 chefes de Estado africanos em Washington.

Os Estados Unidos vão anunciar na cimeira, que se realiza 5 e 6 de Agosto em Washington entre o presidente Barack Obama e 50 Estados africanos, bilhões de dólares para negócios, programas de manutenção da paz e nos domínios de promoção da agricultura e energia.

É a grande investida da primeira potência mundial no mercado que mais cresce actualmente e que é antecedida hoje por uma grande discussão em torno da renovação do acordo que rege o comércio entre os Estados Unidos e os países africanos, o AGOA, na sua sigla em inglês.

A cimeira propriamente dita começa amanhã, terça-feria, 5, com um grande fórum dedicado ao comércio entre os Estados Unidos e África no qual o Governo americano deverá anunciar um fundo de um bilhão de dólares para promover negócios entre as duas partes.

Rajiv Shah, administrador da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que fez o anúncio, disse que Washington vai disponibilizar mais fundos que demonstram a grande ambição do Governo americano em relação a África

Shah adiantou que vai ser reforçado o programa de financiamento privado lançado pelo presidente Barack Obama em 2012 e que vai levar energia a 20 milhões de pessoas até 2018.

Ainda de acordo com a mesma fonte, haverá também aumentos significativos no apoio ao sector privado para programas agrícolas no âmbito da Nova Aliança para a Segurança Alimentar e Nutricional lançada pelo Governo americano.

Durante dois dias, governantes e empresários africanos vão se reunir com as grandes empresas americanas que irão anunciar investimentos bilionários em África.

Analistas têm apontado esta investida americana como uma forma de conter ou enfrentar a ofensiva chinesa, mas as autoridades de Washington têm-se desdobrado para explicar que os interesses americanos vão além do petróleo e minerais da África, onde a China está focada.

Participam na cimeira quase 50 chefes de Estado ou seus representantes de África. Zimbabwe, Eritreia, República Centro Africana e Sudão não foram convidados por estarem sob bloqueio dos Estados Unidos.

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