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Enterram os mortos mas não recebem salários


Coveiros no Lobito e Catumbela vivem de esmolas.

Trabalhadores dos Cemitérios Municipais do Lobito e da Catumbela, em Benguela, ameaçam paralisar as suas actividades devido a oito meses de salários em atraso.

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São 15 coveiros em regime de contrato que manifestaram as suas preocupações ao Sindicato da Saúde, Administração Pública e Serviços.

No município do Lobito, os três trabalhadores eventuais, em situação bem mais complicada, não são remunerados há mais de cinco anos.

Eles dizem sobreviver de esmolas, daí que o Sindicato da Saúde, Administração Pública e Serviços defenda um apoio alimentar, já que os salários parecem uma miragem.

Nos Cemitérios do Luongo e da Catumbela, com seis funcionários cada, as queixas são relativas a oito meses de salários.

Custódio Kupessala, secretário-geral do sindicato, apela ao bom senso do Governo de Benguela.

“Eles vivem de esmolas oferecidas por cidadãos que vão sepultar os seus familiares. Principalmente os do Lobito, sem remuneração há mais de cinco anos, por isso pedimos apoio alimentar”, disse o sindicalista.

Kupessala foi ao encontro também de funcionários que trabalham nas morgues dos hospitais centrais.

Contactado pela VOA, o secretário-geral do Governo, Dais Cangato, disse ter discutido o assunto com o Sindicato, mas remeteu o tema para as administrações visadas.

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