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Educação no Uíge está a melhorar, diz director


Professor e ex sindicalistas diz que a educação continua "doente"

O director provincial da educação Manuel Zangala afirmou que a educação na província do Uíge está a registar melhorias significativas e progressivas na qualidade de ensino e da educação, recursos humanos e infraestruturas.

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Isso, disse, é fruto da atenção e do esforço do executivo local e dos agentes do sector.

Segundo Manuel Zangala a sua afirmação está sustentada face aos avanços significativos durante os 13 anos de paz e reconciliação nacional que o país vive.

“Só para ver que de 2012 até 2015 temos um total de 480 mil e 437 anos matriculados nos três subsistemas de ensino, quanto à infraestruturas neste período temos 6.761 salas de aulas em cerca de duas mil (2000) escolas em toda extensão da província”, descreveu Manuel Zangala.

Quanto a recursos humanos ele admitiu haver necessidade de se aumentar o número de professores para responder com a demanda populacional.

Zangala disse que o executivo local também continuará apostar na expansão da rede escolar em toda província com maior atenção para as zonas recônditas e de difícil acesso.

“Há um programa aprovado para a construção de mais escolas para as zonas fronteiriças com a República Democrático do Congo como as Comunas do Béu, no Município de Maquela do Zombo, Sacandica em Quimbele e Massau e Macolo no Município de Milunga”, disse.

O professor e ex-representante do sindicato de professores no Uíge Ernesto Miguel discordou da perspectiva positiva de Zangla afirmando que “a educação em angola esta doente”.

“Quem pensa que a educação em Angola é de qualidade então ele é que não é de qualidade” criticou Ernesto Miguel.

“O sector da educação na província do Uíge está debilitado, como está em todo país”, disse o professor que deu várias razões para essa crise.

“Primeiro está a reforma educativa, segundo a má prestação de atenção do governo aos professores e terceiro a falta de escolas, porque ainda há alunos a estudar debaixo das árvores, os próprios professores se queixam da falta de atualização de salários”, concluiu.

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