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Economistas moçambicanos defendem controlo da produção


No dia em que analistas da Economist Intelligence Unit, pertencente à revista britânica The Ecnomist, dizem que o Governo moçambicano tem de tomar medidas para recuperar o apoio dos doadores internacionais, economistas nacionais defendem que o Executivo de Filipe Nyusi faça com que as empresas e a economia agrícola correspondam às políticas e incentivos que forem estabelecidas para fazer face ao elevado endividamento

Na verdade, o Governo moçambicano defende o aumento da produção, sobretudo a agrícola, como uma das formas para se sair da difícil situação económica em que o país se encontra.

"Temos que comer aquilo que nós produzimos e para isso temos que aumentar a produção", tem apelado o Chefe de Estado , Filipe Nyusi.

Entretanto, o economista Eduardo Sengo diz que não se trata apenas de uma questão de produzir mais, "porque neste momento já existe alguma capacidade produtiva na nossa economia, mas o que acontece é que essa produção não é controlada".

Por seu turno, o economista João Mosca defende que o Governo deve adoptar políticas que possam produzir resultados consistentes porque, na sua opinião, as actuais não estão direccionadas para os sectores produtivos, sobretudo os ligados à agro-indústria.

"Espero que não seja a repetição da inércia que tem acontecido no país, sem que a agricultura tenha medidas para o desenvolvimento da sua produtividade, da sua tecnologia e da sua escala de produção alimentar", destacou aquele economista.

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