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Doadores de Moçambique analisam dívidas escondidas


Banco de Moçambique, novo edificio
Banco de Moçambique, novo edificio

Os doadores internacionais de Moçambique irão analisar em breve, em Maputo, a questão das dívidas escondidas e recentemente reveladas pelo governo ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

O chamado G-14 informou que no encontro serão analisadas as declarações de Carlos Agostinho do Rosário, Primeiro-ministro de Moçambique, após encontros com o FMI, em Washington, na semana passada.

Nos últimos dois dias, o Banco Mundial e o Reino Unido anunciaram a suspensão do apoio ao país, o que acontece depois da decisão do FMI.

Consta que o G-14, presentemente liderado por Portugal, terá dito que não há nenhuma decisão colectiva orientando a suspensão do apoio directo ao orçamento de estado em Moçambique.

Carlos Agostinho do Rosário disse esta semana que o governo reconhece a existência de dívidas não partilhadas com o FMI na altura das negociações. Os valores ultrapassam mil milhões de dólares americanos.

Após a divulgação de tais dividas, em Washington, pelo ministro das finanças de Moçambique, Adriano Maleiane, o FMI suspendeu uma missão ao país e o desembolso de um empréstimo programado.

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