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Director-geral da OMC apoia mercado único na lusofonia


O director-geral da Organização Mundial do Comércio, Roberto Azevêdo, considerou hoje que a ideia defendida pelos empresários lusófonos sobre a criação de um mercado único de livre circulação de bens e pessoas seria útil e saudável.

"É um movimento que seria útil e saudável para a integração das economias, porque são economias que já têm uma conexão importante entre elas, não só pela língua, mas também pela cultura e pela vertente empresarial, não é à toa que os empresários pedem isso, é que porque há uma relação íntima de cooperação e ligação entre os sistemas económicos desses países", disse o director-geral da OMC, em entrevista à Lusa, em Lisboa.

Roberto Azevêdo acrescentou, no entanto, que "não será um processo sem dificuldades políticas, porque um processo desta natureza, quanto mais ambicioso for, mais sensível politicamente se torna a empreitada, mas é uma ideia que deve ser explorada", vincou o responsável.

O director-geral da OMC, que é brasileiro, sublinhou ainda que o seu país enfrenta uma especificidade que pode complicar o processo: "o Brasil tem as suas próprias dificuldades por causa dos acordos regionais, como o Mercosul, por exemplo, e isso será parte de uma qualquer exploração de uma iniciativa nesse sentido, mas é uma ideia que deve ser explorada e penso que os governos vão levar a sério essas recomendações, concluiu".
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