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Dhlakama exige comissão para investigar mortes em Moçambique


Afonso Dhlakama
Afonso Dhlakama

O líder da Renamo exigiu a criação de uma comissão composta por deputados, representantes da sociedade civil e jornalistas para investigar abusos de direitos humanos em Moçambique e alegadas mortes e desaparecimentos de membros e simpatizantes do seu partido.

"É preciso que a Frelimo aceite a criação de uma comissão de inquérito não apenas composta por deputados da Assembleia da República, mas também por membros da sociedade civil e os próprios jornalistas para levarmos uma investigação a sério", afirmou Afonso Dhlakama em entrevista telefónica à estação televisiva STV, na qual considerou de “brincadeira” o facto de haver movimentações de carros de uma força especial da polícia a descarregar cadáveres na região.

O presidente da Renamo descartou qualquer responsabilidade do seu partido nas mortes e disse que "centenas de nomes não só da Renamo como de pessoas simpatizantes" perderam a vida ou foram raptadas por “alegadamente” ajudar o seu partido.

Na entrevista, Dhlakama disse que permanece na sua casa na Gorongosa desde o final do ano passado, contraiu malária, mas que agora está "bem de saúde" e conta abandonar as matas em breve.

Como a VOA informou ontem, o presidente da Renamo anunciou que amanhã o seu partido vai indicar os nomes dos seus três representantes na comissão criada pelo Presidente da República que vai definir o quadro do diálogo entre as duas partes.

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