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Dhlakama recebido por milhares de pessoas em Maputo para "acabar com a guerra"


Dklakama à saída da Gorongosa
Dklakama à saída da Gorongosa

Dhlakama chega a Maputo quatro anos depois de ter abandonado a sua residência oficial na capital do país.

Centenas de militantes e simpatizantes da Renamo e cidadãos acorreram ao Aeroporto Internacional de Maputo para receber o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que regressa à capital depois de mais de um ano escondido na Serra da Gorongoza.

Dhlakama chegou a Maputo cerca das 18.30 horas de Maputo, num avião alocado pela diplomacia italiana em Maputo.

Dhlakama chega a Maputo

Com ele vinham os embaixadores da Itália, Portugal, Estados Unidos da América e a Alta Comissária do Rreino Unido e forças especiais que garantiam a segurança do líder da Renamo

Vários populares que durante horas aguardaram a chegada de Dhlakama, justificaram a sua presença com a vontade de ver de perto aquele que é o homem do momento em Moçambique.

Moçambique, Embaixadores que acompanharam Dhlakama no regresso a Maputo
Moçambique, Embaixadores que acompanharam Dhlakama no regresso a Maputo

Dhlakama chega a Maputo quatro anos depois de ter abandonado a sua residência oficial na capital do país, para viver na cidade de Nampula, norte do país, em reivindicação ao que chamava de governação anti-democrática de Armando Guebuza.

De Nampula saiu em 2012 para se aquartelar em Satungira, região de Vunduzi em Gorongosa.

Com a tomada da sua base pelo exército nacional, em 21 de Outubro de 2013, o líder histórico da Renamo partiu para onde ficou vulgarmente conhecido por “parte incerta” e de onde orientava acções militares com incidência na região de Muxúngue e Rio Save.

Antes de deixar a Gorongosa, Afonso Dhlakama disse a jornalistas que “não vai haver mais tiros, nem da Renamo nem do Governo, a guerra acabou”.

Junto dos diplomatas estrangeiros que para aí se deslocaram e muitos jornalistas, Dhlakama reiterou que, apesar das mortes de muitos jovens, há que olhar para frente. “O país ganhou, o Governo ganhou, mas o país mudou muito, agora sim estamos na República de Moçambique”, reiterou o presidente do maior partido da oposição que garantiu que amanhã, sexta-feira, 5, ratificará, com o presidente da República os acordos já assinados entre o Governo e a Renamo.

Desfile e cartazes da RENAMO e seu candidato presidencial Afonso Dhlakama
Desfile e cartazes da RENAMO e seu candidato presidencial Afonso Dhlakama

Nesta sexta-feira, Dhlakama vai se reunir com Armando Guebuza, para homologar o acordo de cessar-fogo.

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