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Fórum económico de Davos: África quer mais apoios para melhorar infra-estruturas


Presidente sul-africano: Desenvolvimento do continente está a ser contido por infra-estruturas que não são adequadas.

O presidente sul-africano, Jacob Zuma, não representará apenas o seu país no Fórum Económico Mundial a decorrer em Davos na Suíça. De facto, ele foi nomeado pela União Africana para representar toda a África no esforço do continente para obter o apoio dos países mais ricos para melhorar as suas infra-estruturas.

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A África é o segundo continente mais populoso com cerca de mil milhões de pessoas. No seu subsolo jazem riquezas imensas tais como petróleo, gás natural, carvão, ouro, bauxite, platina e diamantes.

Aproveitando o Fórum Económico Mundial de Davos, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, vai argumentar que o desenvolvimento do continente está a ser contido por infra estruturas que não são adequadas.

De acordo com as Nações Unidas, no Congo, um país com a área da europa Ocidental, apenas mil e 200 quilómetros de estradas se encontram pavimentadas.

Na Etiópia, os agricultores conseguem boas colheitas quando chove o suficiente mas passam fome em tempo de seca visto que o país não dispõe de sistemas de irrigação.
Mesmo a África do Sul, o motor económico do continente, luta com grandes dificuldades para garantir água potável e electricidade aos seus 52 milhões de habitantes.

Tudo isso impede a África de conseguir tornar em realidade o seu potencial, afirmou Jacob Zuma. Nessa perspectiva a África do Sul deu início a um ambicioso programa de recuperação das infra estruturas nacionais durante os próximos 15 anos.

Segundo o porta-voz do ministério sul-africano dos negócios estrangeiros, Clayson Monyela, essa será a mensagem de Zuma durante os encontros de Davos: “ Uma das prioridades da África do Sul este ano será o programa de desenvolvimento das infra estruturas. Aliás é de salientar o facto do presidente Zuma ter sido escolhido pela União Africana para defender os esforços de criação de infra estruturas no continente. Essa será uma prioridade que será realçada em Davos.”

Michael Lalor, o responsável pelo continente africano na firma contabilística internacional Ernst and Young, afirma que a sua companhia identificou 3 prioridades para África: melhorar as infra estruturas, acelerar a integração regional e criar um ambiente mais propício para os investimentos.

Segundo ele estas questões não serão certamente o principal tema de debate em Davos por causa dos outros grandes problemas económicos internacionais afectando a União Europeia e os Estados Unidos: “ Sem dúvida que existem na economia globais questões mais prementes. Mas, as economias africanas estão cada vez mais ligadas à economia global e se forrem resolvidos os problemas que afectam outras regiões isso será positivo para a economia global e para as economias dos países em desenvolvimento.”

O Fórum Económico Mundial está a decorrer esta semana na estância turística de Davos nos Alpes suíços.
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