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Crise na Venezuela continua agora nas redes sociais


Protestos na Venezuela
Protestos na Venezuela

O antigo candidato presidencial Henrique Capriles pode encontrar-se com Nicolás Maduro ainda hoje.

Na Venezuela, manifestantes montaram barricadas na capital da Venezuela nesta segunda-feira, prejudicando o tráfego, em meio aos chamados da própria oposição por maior controle nos protestos, depois da morte de pelo menos 11 pessoas em manifestações.

A maior onda de distúrbios na Venezuela desde ha uma década é o grande desafio enfrentado pelo presidente Nicolás Maduro e o seu governo de 10 meses, mas não há sinais de que ele possa sair do poder ou que os carregamentos de petróleo do maior exportador do produto da América Latina possam ser afectados.

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O trânsito ficou confuso em Caracas, e muitas pessoas permaneceram em casa, uma vez que os manifestantes queimaram lixo e empilharam material nas principais avenidas, um dia depois de Henrique Capriles, líder da oposição, pedir que os protestos fossem pacíficos.

Capriles, foi convidado para se encontrar ainda hoje com Nicolás Maduro, como parte de um encontro entre prefeitos e governadores que poderia abrir o diálogo entre os dois lados após duas semanas de violência.

Henrique Capriles e outros líderes da oposição exigem que o governo liberte o líder preso das manifestações, Leopoldo López, e mais uma dezena de estudantes que participavam de protestos.

Eles também querem que Maduro desarme grupos pró-governo e faça algo em relação à criminalidade e falta de produtos básicos.

Aliás, a jornalista brasileira Elianah Jorge explica à voz da América que mais do que uma crise política, há um forte críse económica.

Entretanto, as redes sociais parecem se a última fronteira da batalha do governo venezuelano contra os meios de comunicação independentes.

Depois de expropriar emissoras de televisão e afogar economicamente os principais jornais, o governo, por meio do provedor CANTV, adoptou a estratégia de derrubar temporariamente as páginas do Facebook e do Twitter, além de aplicativos de trocas de mensagens.

O mais novo alvo do assédio do governo é o aplicativo Zello, muito popular na Venezuela.

Trata-se de uma espécie de “walkie talkie”, específico para smartphones, que permite enviar uma mensagem de voz a uma pessoa ou a um grupo de pessoas.
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