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Conselho de Segurança extende mandato da ONU na Guiné-Bissau


Mercado de Bandim, na capital Bissau.
Mercado de Bandim, na capital Bissau.

O Conselho de Segurança prolongou, até ao fins de Fevereiro, o mandato do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis).

O representante do secretário-geral na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada justificou a extensão pelo período em declarações à Rádio ONU, em Nova Iorque. Antes da sessão que aprovou o documento, o também chefe da Uniogbis avançou que o país conhece um período de grande estabilidade.

“É uma extensão técnica para permitir que se realinhe o mandato às prioridades do governo”, afirmou na altura Trovoada que expressou optimismo em relação a uma mesa redonda com parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau prevista para Fevereiro em Bruxelas.

“Neste momento há vontade de trabalhar, há um grande dinamismo e as reformas, nomeadamente no sector da defesa e segurança, começaram a ser feitas mas também noutros como da Justiça e da Administração Pública no geral. Portanto, podemos dizer que há um bom clima no geral”, conclui o representante especial do secretário-geral da ONU em Bissau.

Ao intervir na semana passada na ONU, o primeiro-ministro guineense Domingos Simões Pereira pediu a extensão do mandato da Uniobgis e considerou como prioridades do seu executivo a prevenção do ébola, a possível escassez alimentar como efeito das mudanças climáticas e a estabilização.

Domingos Simões Pereira frisou que o desafio permanente é a estabilidade política, tendo pedido aos países que apoiem o reforço das instituições da soberania do país para melhorar a qualidade do diálogo interno.

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