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CIP quer que governantes moçambicanos declarem seu património


O Centro de Integridade Pública de Moçambique (CIP) exigiu hoje, 26, que os novos membros do Governo apresentem as suas declarações de património, considerando as actividades empresariais de alguns ministros e possíveis conflitos de interesse.

Segundo um comunicado daquela organização de probidade pública "grande parte" dos ministros e vice-ministros do executivo de Filipe Nyusi, empossados no início da semana passada, têm "interesses empresariais em diversos sectores de actividade económica", pelo que o CIP considera "urgente e pertinente" a divulgação das suas declarações de património.

"Isto é fundamental num país onde o exercício da actividade política tem servido de trampolim para que determinadas personalidades entrem para o mundo dos negócios privados ou acresçam o seu património individual", lê-se no comunicado.

O CIP sustenta a sua exigência com a Lei de Probidade Pública, que estabelece que o "exercício de funções públicas está sujeito à declaração dos direitos, rendimentos, títulos, acções ou de qualquer outra espécie de bens e valores, localizados no país ou no estrangeiro".

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