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Chivukuvuku diz que Angola vive um colonialismo doméstico


Abel Chivukuvuku, em Benguela
Abel Chivukuvuku, em Benguela

Líder da Casa-CE promete criar política anti-corrupção em 2017.

João Marcos

Em caso de vitória nas eleições de 2017, o presidente da Casa-CE vai construir uma cadeia exclusiva para gestores públicos do actual Governo, no quadro de um plano anticorrupção, anunciou o líder do terceiro maior partido angolano em Benguela, onde falou de pobreza e políticas públicas. Antes de avançar para a construção da cadeia, na província do Kwanza Sul, Abel Chivukuvuku espera ter melhorada a situação social do trabalhador angolano.

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Perante centenas de militantes da Casa-CE e representantes da sociedade civil, Abel Chivukuvuku deixou claro que a situação de pobreza, que atinge 60 por cento da população, merecerá destaque na sua campanha eleitoral.

O político entende que existe um fio condutor capaz de ligar a corrupção aos actuais níveis de pobreza.

Aqui chegado, disse não ser sensato que se castigue o agente da polícia que pede uma «gasosa» ao automobilista, enquanto o ministro se mantém impune.

Os generais, segundo refere, também deverão ter como destino a prisão da cidade do Sumbe.

“Vamos criar uma polícia especial contra a corrupção como os sul-africanos tinham chamada Scorpions, mas com ordens para começar a apanhar de cima, e vamos construir no Sumbe uma cadeia especial para os mais velhos”, garantiu Chivukuvuku.

O presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola fala também em colonialismo doméstico e tece duras críticas ao Governo devido ao que chama de falta de projecto de Nação.

“Agora são José Eduardo, Manue Vicente, Kopelipa, colonialismo doméstico, e a partir daí entrámos no tal ciclo de reprodução da pobreza: uns começaram a ter, e são os novos colonos domésticos, e outros deixaram de ter porque são os excluídos”, acusou Chivukuvuku,

Entretanto, para aquele político da posição, o Executivo pode não ser o único culpado pela situação de extrema pobreza em Angola.

“O mais grave das nossas sociedades é o espírito de resignação voluntária do cidadão e ausência do espírito de reivindicação”, concluiu Abel Chivukuvuku, que lamentou que “aceitamos a pobreza”.

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