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Caso Cassule/Kamulingue poderá ir a tribunal "dentro de pouco tempo"


Advogado diz que procuradoria está a fazer trabalho "qee interessa" aos familiares dos activistas desaparecidos

O advogado das famílias dos activistas Isaías Cassule e Alves Kamunlingue saudou o trabalho que a Procuradoria Geral está a efectuar para levar os alegados assassinos dos dois homens a tribunal.

Em declarações á Voz da América Salvador Freire disse não haver desenvolvimentos de nota, acrescentando que “a procuradoria está a fazer o seu trabalho e o processo encontra-se em segredo de justiça”.

“A procuradoria está a fazer um trabalho que de facto interessa os familiares tanto do Cassule como do Kamulingue,” disse o advogado.

“Acreditamos que dentro de pouco tempo o processo irá a tribunal para julgamento,” acrescentou.

Salvador Freire recusou-se a dizer se as autoridades já o tinham informado oficialmente de quem são os suspeitos que poderão ser levados a julgamento.

“Prefiro não falar sobre esse assunto que está ainda sob segredo de justiça,” acrescentou.


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Anteriormente tinha sido divulgado que quatro elementos das forças de segurança tinham sido detidos. Outras quatro pessoas que teriam alegadamente sido presas não foram identificadas.

Entre os primeiros detidos encontram-se Júnior Maurício – Efectivo da investigação criminal da Maianga - João Fragoso – Chefe dos serviços de Viana - Pimentel Daniel - Efectivo da investigação criminal da Maianga - e Augusto Mota, chefe das operações do Serviço de Informação e Segurança do estado, SINSE em Luanda.

Sebastião Martins foi demitido da chefia do SINSE embora nunca tenha sido dada uma explicação oficial para a demissão que se pensa estar ligada ao desaparecimento e assassinato dos activistas.

Recentemente a imprensa angolana publicou noticias de que Martins poderia em breve ser detido, mas isso não parece ter ocorrido.
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