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Casa-CE critica resposta governamental à crise hospitalar em Benguela


Pediatria do Hospital Municipal de Benguela, Angola
Pediatria do Hospital Municipal de Benguela, Angola

Colligação diz que PR devia ter declarado estado de calamidade pública.

Preocupada com o caos nos hospitais do país, a Casa-CE questiona o que diz ser ‘’insensibilidade’’ do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, frente à ausência de um pronunciamento a declarar estado de calamidade pública.

Em Benguela, província onde os hospitais estarão a registar mais de cem mortes por dia, o secretário provincial daquela coligação afirmou que os angolanos estão a pagar por erros de má governação e desvios de fundos públicos.

CASA CE critica resposta governamental á crise hospitalar - 2:34
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As críticas de Francisco Viena são extensivas ao governador de Benguela, Isaac dos Anjos, que, também, mantêm-se em silêncio.

“Numa altura como esta, o Sr. Presidente já teria declarado estado de calamidade pública. É um desastre humanitário, o PR, na qualidade de Chefe de Estado, devia ter feito esta declaração e também um esforço para colocar recursos na saúde’’, defende Viena.

Aquele responsável defende queo MPLA não pode estar só na decisão dos destinos de Angola porque “é um problema estrutural, a construção de Angola devia ser comparticipada por todos, só assim teríamos uma Angola de progresso social’’.

Num informe ao governador de Benguela, que um dia chegou a vaticinar uma situação como esta, o director da Saúde, Bernabé Lemos, reconhece que o seu sector está desprovido de tudo.

“Os medicamentos nas farmácias estão caros, há ruptura de anti-palúdicos nas farmácias privadas. Um quarten chega a custar 3 mil kwanzas. Estamos há dois anos sem kits, há rupturas de vacinas e de anti-tuberculose’’, denunciou o director provincial da Saúde..

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