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Cabinda: Movimentos divididos sobre reinício da luta armada


Guerrilheiros em Cabinda
Guerrilheiros em Cabinda

A Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (Flec) condenou a decisão de outro movimento do território, a Flec/Fac, de retomar a luta armada pela autonomia do território.

Este último, liderado por Nzita Tiago, emitiu um comunicado no passado dia 18 afirmando que Cabinda está em guerra e no qual desaconselhou a circulação de pessoas.

A Flec denunciou esta atitude como “populista, irreflectida e irresponsável” e “não representativa da maioria do povo cabindês” .

A violência, diz o comunicado, “não é uma solução credível” e expõe a população a represálias por parte das autoridades angolanas.

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Em conversa com a VOA, António da Silva Kitembo, vice-presidente da Flec, disse que para se levar a cabo uma luta armada tem que se ter meios e condições e que isso não existe actualmente em Angola.

Kitembo afirmou que em 2013 ele tinha participado num encontro com representantes do Governo angolano para um possível diálogo mas reconheceu que desde então não tinha havido desenvolvimentos.

Interrogado se isto não colocava o seu movimento numa posição difícil, Kitembo respondeu que irá continuar a chamar a atenção da opinião pública internacional e nacional.

“ Há um tempo para cada coisa”, disse, lembrando que "a sub-região está em movimento e nunca se sabe o que pode acontecer”.

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