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Breves de sábado: Kerry critica carta de republicanos ao Irão, tufão provoca mortes em Vanuatu


Sharm el Sheikh - O Secretário de Estado americano John Kerry considerou sem precedentes e incorrecta a carta aberta que 47 senadores republicanos enviaram aos líderes iranianos sobre o acordo em negociação entre o Teerão e cinco potências internacionais.

Ao intervir hoje em Sharm el Sheikh na conferência de investimento no Egipto, Kerry condenou a carta que, segundo ele, revelou a forma incorrecta de fazer política.

O diplomata americano revelou que as negociações com o Irão vão continuar e que, apesar de alguns progressos, persistem importantes divergências.

John Kerry reiterou que o objectivo das negociações “não é apenas chegar a acordo, mas conseguir um bom acordo”.

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Port Vila - O tufão Pam que atingiu a República de Vanuatu no oceano Pacífico já provocou dezenas de mortes.

Funcionários das Nações Unidas falam em 44 pessoas, mas não há confirmação oficial.

A capital de Vanuatu, Port Vila, foi gravemente afectada e há informações de que, em algumas províncias do país, várias aldeias foram completamente destruídas.

O furacão chegou a Vanuatu com a categoria máxima, de cinco, e a velocidade do vento atingiu os 270 quilómetros por hora, mas começou a diminuir de intensidade nas últimas horas.

A sede do Unicef na Nova Zelândia já avisou que Pam pode ser um dos tufões mais destrutivos da história na região do oceano Pacífico.

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Myanmar - Um barco com mais de 200 pessoas naufragou ao largo da costa de Myanmar ocidental, deixando pelo menos 33 mortos e 26 desaparecidos.

As autoridades disseram que 167 pessoas foram resgatadas, mas as demais poderão ter morrido no mar.

Entretanto, moradores da região acreditam que o número de mortes possa ser mais elevado porque muitos passageiros não foram incluídos nos documentos do barco que estava sobrecarregado.

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Washington - O Departamento de Estado americano manifestou hoje, 14, a sua preocupação pela condenação do antigo presidente Presidente das Maldivas Mohamed Nasheed Maldivas a 13 anos de prisão por terrorismo.

"Os Estados Unidos estão preocupados com a aparente falta de procedimentos penais apropriados durante o julgamento nas Maldivas do ex-presidente Mohamed Nasheed", referiu o Departamento de Estado, que alega ainda “a notória falta de imparcialidade e independência dos juízes”.

Um painel de três juízes considerou o primeiro presidente democraticamente eleito do país, Nasheed, culpado por ter ordenado a prisão ilegal de um responsável de justiça, em 2012.

Os partidários de Nasheed dizem que o julgamento foi motivado politicamente para o impedir de concorrer contra o actual Yameen Abdul Gayoom na eleição 2018.

A União Europeia também manifestou sérias dúvidas quanto ao processo.

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