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Guiné-Bissau: Professores em greve por 30 dias


Os alunos das escolas públicas são os mais afectados pelas constantes greves que se registam no sector da educação.

Na Guiné-Bissau, os professores das escolas públicas observam mais uma greve para exigir do governo o pagamento de salários em atraso e o cumprimento de alguns diplomas inerentes às suas actividades de docência.
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A Voz da América falou com diferentes actores sobre o impacto destas greves no sistema de ensino. São vozes de protestos. Vozes que periodicamente marcam agenda dos alunos das escolas públicas guineenses. No fundo, estão as constantes greves, cujas exigências são as mesmas: pagamentos de salário e outras regalias inerentes aos professores.

As guerras entre organizações sindicais que representam a classe docente e os sucessivos governos representam, de facto, o panorama geral dos planos que marcam os anos lectivos na Guiné-Bissau. Em consequência, o nível do ensino tem marcado passos longos a uma degradação acentuada e com nível muito preocupante.

Os alunos das escolas públicas, são directamente os mais afectados, em consequência das constantes greves que se registam no sector da educação.

Mas, como inverter este cenário, mesmo sabendo que da dotação orçamental, o sector da Educação não figura nos mais privilegiados. Para responder a essa pergunta ouvimos o presidente da associação dos pais e encarregados dos alunos da Guiné-Bissau, Armando Correia Landim. A Voz de América falou também com o presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Luís Nancassa, um dos mais antigos docentes guineenses e por sinal quem fundou a primeira organização sindical do sector educativo no país. Na sua opinião é imperativa uma reforma em tudo que há na educação, sobretudo no que diz respeito à programação curricular.
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