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Ausência do presidente do PRS atrasa realização de congresso


Eduardo Kwangana está ausente há cinco meses
Eduardo Kwangana está ausente há cinco meses

Candidato António Sampalo acusa Eduardo Kwangana de querer perpetuar-se na liderança

A ausência do presidente do Partido de Renovação Social (PRS), alegadamente por motivos de saúde há mais de cinco meses, está a pôr em causa a realização do congresso ordinário daquela formação politica, inicialmente marcado para o mês de Março para a eleição dos candidatos às eleições gerais previstas para o mês da Agosto.

Ausencia de Kuangana mergulha PRS em polémica interna - 1:48
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Enquanto o secretário-geral Benedito Daniel considera que a convocação do congresso é da responsabilidade exclusiva do presidente Eduardo Kwangana, o também candidato à liderança, Sapalo António, afirma que os estatutos do partido atribuem as mesmas competências ao secretário-geral em caso de ausência ou impedimento do líder do partido.

Sapalo diz que, neste sentido, Benedito Daniel pode convocar o congresso e que a justificação do seu colega é uma manobra dilatória para Eduardo Kwangana se perpetuar na liderança do partido, que dirige há mais de 26 anos.

O antigo líder parlamentar do PRS acusa Eduardo Kwangana de não informar os membros e dirigentes do seu partido do seu real estado de saúde, a três meses de expirar o mandato da actual direcção.

O secretário-geral Benedito Daniel, também candidato assumido à liderança do PRS, disse recentemente que as condições para a convocação do congresso estão criadas e tão logo o presidente regresse o evento será convocado.

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