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"Aconteceu o que temíamos", diz primeiro-ministro belga


Primeiro-ministro belga Charles Michel
Primeiro-ministro belga Charles Michel

Três explosões provocaram, até agora, 26 mortos e cerca de 130 feridos.

O primeiro-ministro belga afirmou nesta terça-feira, 22, que a Bélgica foi atingida por um "ataque cego", ao reagir aos atentados terroristas que deixaram, até agora, 26 mortos e cerca de 130 feridos.

"Aconteceu o que mais temíamos", disse Charles Michel, que pediu à população para que mantenha a calma e a solidariedade neste "momento dificil" porque "precisamos enfrentar este desafio em solidariedade, unidos, juntos."

Aeroporto de Zaventem depois dos atentados
Aeroporto de Zaventem depois dos atentados

A polícia registou três explosões por volta das 8:15 horas locais, sendo duas no aeroporto internacional da capital, perto dos balcões de check-in no terminal de embarque, e outra na estação de metro de Maelbeek, localizada próxima aos edifícios da sede União Europeia.

O primeiro-ministro relevou que pelo menos uma das explosões no aeroporto foi provocada por um homem-bomba.

O Governo belga já elevou ao nível máximo o alerta para ataques terroristas, já que as explosões ocorrem quatro dias depois da prisão de Salah Abdeslam, suspeito de ter participado da série de ataques terroristas em Paris, em Novembro do ano passado, que deixou 130 mortos.

Ontem, a polícia havia divulgado que um cúmplice de Salah, de nome Najim Laachraoui, encontrava-se ainda foragido.

Até agora, nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.

Por sua vez, o Presidente francês considerou os atentados um "ataque contra a Europa".

Em conferência de imprensa François Hollande lembrou os atentados terroristas em Paris de 13 de Novembro e disse que os franceses são solidários à Bélgica.

"A guerra será longa, devemos ficar unidos", afirmou Hollande, para quem "os atentados necessitam de uma "resposta global".

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