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Assistência humanitária aflui às Filipinas


Residentes de Tacloban procuram lugar a bordo dos aviões que chegam com ajuda a cidade praticamente destruída pelo tufão Haiyan, para fugir para Manila (13 Nov. 2013)
Residentes de Tacloban procuram lugar a bordo dos aviões que chegam com ajuda a cidade praticamente destruída pelo tufão Haiyan, para fugir para Manila (13 Nov. 2013)

Os americanos juntamente com outros países participam no esforço de assistência a milhares de pessoas da cidade de Tacloban que se encontram desesperadas - sem água potável, comida e abrigo.

​Os abastecimentos de emergência destinam-se à cidade de Tacloban, uma cidade costeira de 220 mil pessoas, que ficou praticamente destruída à passagem do tufão Haiyan, na última sexta-feira.

Segundo o Pentágono, o porta-aviões e quatro outros navios que estão no Golfo de Leyte transportaram helicópteros e outro equipamento aéreo necessário para fazer chegar a ajuda a zonas remotas.

O general-brigadeiro Paul Kennedy chefia o grupo de marines americanos que já se encontram em Tacloban. Segundo ele os militares americanos já aerotransportaram 50 toneladas de abastecimentos humanitários para Tacloban, onde a situação é cada vez pior devido à falta de energia eléctrica, comunicações e água potável.

“Todas as palmeiras foram arrancadas do solo e encontram-se espalhadas pelas estradas. Caíram sobre as casas, ocupam locais onde as pessoas poderiam colocar um abrigo. É como um mar de árvores que mais parecem palitos espalhados pelo chão. “

As autoridades indicam que os esforços de ajuda são ainda dificultados devido congestionamento que agora se verifica nos portos e à destruição das estradas.
Milhares de pessoas encontram-se, desde segunda-feira, no pequeno aeroporto de Tacloban tentando arranjar lugar a bordo de um qualquer avião que ali se encontre, para fugirem para manila, a capital.
Até ontem o número oficial de mortes
atingia os 1,774. Há milhares de desaparecidos, e várias comunidades estão isoladas desde a passagem do tufão. Inicialmente, as autoridades tinham dito que cerca de 10 mil pessoas tinham perecido. O presidente filipino Benigno Aquino disse que o número final de baixas poderá ser sensivelmente mais baixo.

Foram prometidos dezenas de milhões de dólares de ajuda por parte de vários países e organizações. A ONU pediu aos doadores internacionais cerca de 301 milhões de dólares para ajudar os sobreviventes do tufão.
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