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UNICEF Aponta Progressos no Combate ao HIV/SIDA


UNICEF Aponta Progressos no Combate ao HIV/SIDA
UNICEF Aponta Progressos no Combate ao HIV/SIDA

Um novo estudo do Fundo das Nações Unidas para as Crianças afirma que a discriminação e a estigmatização limitam o acesso das mulheres e das crianças aos tratamentos de prevenção do HIV-SIDA

O estudo afirma que progresso substancial está a ser feito, à escala mundial, no sentido de impedir a transmissão do vírus HIV-SIDA das mães para os filhos. Jimmy Kolker, Director do Programa da SIDA, da UNICEF, disse que a transmissão da doença, de mãe para o filho, poderá ser virtualmente eliminada até o ano 2015:

“Não é algo que esteja além da tecnologia ou infra-estruturas mesmo das nações mais pobres do mundo, tais como a Republica do Congo, a caracterização de alguns países como sendo incapazes de enfrentar devidamente problemas como este, é na minha opinião injusta, existe em cada país uma determinada capacidade para o progresso, a Nigéria, por exemplo, país onde a qualidade de serviços é boa, as instalações dedicadas aos cuidados pediátricos e maternos, assim como o registos da doença, estão em contínuo crescimento.”

Apesar de ser cada vez maior a taxa das crianças que beneficiam dos programas de tratamentos do HIV, a UNICEF diz que milhões de mulheres e crianças, ainda não estão abrangidos no leque, atribuindo as diferenças a vários factores, tais como os estatutos económicos e sociais, a educação e a localização geográfica. Kolker diz ser importante que estas barreiras sejam levantadas. A OMS diz que mais de um milhar de crianças na África Subsaariana estão a ser infectadas todos os dias pelo vírus HIV, através da transmissão da mãe para o filho, tendo a OMS emitido novas orientações para o tratamento das crianças através da terapia anti-retroviral.

O estudo sobre a SIDA mostra que na maior parte dos países do mundo, os seropositivos entre a população adulta, estão em vias de estabilização e em declínio progressivo, mas os adolescentes continuam a ser infectados, devido a falta do acesso aos serviços de informação acerca de métodos de prevenção.

Todavia, a UNICEF afirma ser possível, num futuro próximo, uma geração livre da SIDA, mas apenas se forem resolvidas as desigualdades que promovem a epidemia e se continuarem a ser de melhor acesso a formas de prevenção da epidemia.

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