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Huíla: Sindicalistas Chamados a Depor pela Polícia


Escola na capital da Huíla
Escola na capital da Huíla

Na Huila, a polícia de investigação criminal começou a ouvir hoje, os líderes de alguns movimentos sindicais da província.

Na Huila, a polícia de investigação criminal começou a ouvir hoje, os líderes de alguns movimentos sindicais da província. O interrogatório está a girar em torno da manifestação dos professores do passado 2 de Outubro, na sequência de uma queixa-crime apresentada pelo governador da Huíla, Isaac dos Anjos.
Hoje foram ouvidos, o secretário provincial da Huíla do sindicato nacional dos professores, SINPROF, António André e o representante na região sul da Central Geral dos Sindicatos Livres e Independentes de Angola, CGSILA, Emiliano Afonso Sykonekeny.
Confirmaram-se as principais suspeitas, o interrogatório está a girar em torno da manifestação dos professores do passado 2 de Outubro, consequência de uma queixa-crime despoletada pelo governador da província da Huíla, Isaac dos Anjos.
As audições na polícia são vista como o resultado da ameaça do governador da Huíla que no seguimento da marcha prometera levar o caso as instâncias judiciais caso os professores não se desculpassem das palavras injuriosas contra a figura do chefe do executivo.
Depois de ter sido ouvido, Emiliano Sykonekeny, disse a Voz da América, discordar do processo que a verdade virá ao de cima,“ em primeiro lugar eu não concordo com este processo e em segundo lugar limitei-me a dizer aos oficiais da investigação de que a verdade no seu devido momento há-de aparecer”.
Procurámos saber daquele líder sindical se processos como estes não desencorajavam a prosseguir com a actividade de defesa da classe dos trabalhadores, pelo que, o líder da CGSILA respondeu,“ recordemos a história recente no dealbar dos anos 90 concretamente nos anos 95/98 teremos nós tido a mesma sorte através dos nossos colegas os nossos lideres sindicais na altura, em terem ido parar a justiça, concretamente nas barras do tribunal, mas logo ilibado na primeira audiência no tribunal provincial da Huíla”.
Para esta quinta-feira arrolados no mesmo processo devem ser ouvidos os sindicalistas Julião Coelho da Silva e João Francisco.Na sexta 3 de Dezembro o sindicalista Osvaldo Congo.

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