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Coreias: Conflito pode levar à crise humanitária


Coreias: Conflito pode levar à crise humanitária
Coreias: Conflito pode levar à crise humanitária

Coreia do Sul limita humanitária à Pyongyang

Washington, 26 Nov - A Coreia do Sul anunciou que vai limitar ainda mais os carregamentos da assistência humanitária à Coreia do Norte em resposta aos ataques da artilharia norte-coreana à ilha de Yeonpyeong, na Terça-feira. Entretanto, o presidente sul-coreano, nomeou um novo ministro da defesa, o General na reforma, Kim Kwan-jin, que vem substituir o General Kim Tae-jae, que pediu a demissão no contexto da crise.

Seoul anunciou que estava a restringir os carregamentos de ajuda humanitária ao país comunista empobrecido do Norte.

O porta-voz do Ministério da Comunicação, sul-coreano, Chun Hae-sung, disse que a medida resulta dos ataques letais da Terça-feira a uma ilha ao largo da costa sul-coreana.

Um repórter da Coreia do Sul afirma que seriam restritos todos os carregamentos de ajuda humanitária e por mais insignificantes que sejam, serão todos sujeitos a um rigoroso exame…

No princípio da semana, Seoul anunciou também que as restantes ajudas prometidas à Coreia do Norte, em consequência das cheias, tais como cimento e suprimentos médicos, seriam imediatamente cortadas.

A Coreia do Sul cancelou igualmente as conversações previstas para ter lugar na Quinta-feira, entre os dois países e sociedades da Cruz Vermelha.

Tudo isto comprometeu todas as expectativas para reuniões, num futuro próximo, das famílias separadas nos dois países. Desde os ataques da Terça-feira, a Coreia do Sul proibiu os seus cidadãos de visitarem o complexo industrial conjunto, em Kaseong, na Coreia do Norte.

A situação criou problemas também a uma delegação da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas, de visita a Coreia do Sul, que apelou a Pyongyang para pôr fim imediato às violações sistemáticas, generalizadas e graves dos direitos humanos.

De notar ainda, que o Comandante americano, General Walter L. Sharp, integrado no Comando das Nações Unidas, numa visita a Ilha de Yeongpyeong, para falar com os militares e avaliar os danos causados pelo ataque norte-coreano apelou a Coreia do Norte para não continuar os ataques e encetar negociações imediatas com o Comando das Nações Unidas.

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