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Em Cancun as Expectativas São Limitadas


Em Cancun as Expectativas São Limitadas
Em Cancun as Expectativas São Limitadas

Face ao desapontamento generalizado do resultado da Conferencia da ONU sobre Alteração Climática realizada em Copenhaga, as expectativas são muito mais limitadas relativamente ao próximo encontro em Cancún, no México.

Os activistas do meio ambiente sustentam existir muitas medidas adicionais que podem ser adoptadas pelos governos participantes para fazer avançar as iniciativas mundiais para mitigar tanto o aquecimento global e as suas consequências.

Embora a conferência de Copenhaga tenha produzido consenso em alguns assuntos, não conseguiu produzir um tratado que fosse vinculativo para limitar as respectivas emissões de gases com efeito de estufa.

Embora as nações tenham, na generalidade, acordado na necessidade de reduzir as emissões, são com frequência relutantes em comprometerem-se com as medidas que pensam que possam fazer perigar o respectivo crescimento económico.

Estas preocupações nacionais, e não o processo patrocinado pela ONU, impediram acordo em Copenhaga, considera David Turnbull, o director executivo da Rede de Acção Climática.

Turnbull sustenta que os participantes no encontro de Cancún devem-se concentrar nos planos de ajuda às nações pobres na redução das emissões sem colocarem em risco o desenvolvimento.

Uma área onde pode ser feito progresso em Cancún é a desflorestação, que os cientistas sustentam ser um contribuinte principal do aquecimento global.

Turnbull espera igualmente ver progressos na criação de um fundo global para apoio aos projectos de desenvolvimento e das tecnologias que vão reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

Os cientistas encontram-se especialmente preocupados com o aumento das emissões das fábricas, das centrais de energia e das viaturas nas nações em desenvolvimento rápido como a China e a Índia.

A China, presentemente o maior emissor de carbono e outros gases de efeito de estufa, prometeu agir na última cimeira embora existam indicadores que levem a acreditar que Pequim poderá vir a não cumprir.

Sem acordos vinculativos, no entanto, não existe mecanismo para determinar se um país está a adoptar acção eficaz, não existindo quaisquer consequências se não o fizerem.

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