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Angola: deputados questionam verbas para educação e saúde


Angola: deputados questionam verbas para educação e saúde
Angola: deputados questionam verbas para educação e saúde

Deputados mostram-se insatisfeitos com a má qualidade da educação, do deficiente funcionamento do sistema de saúde e da falta de emprego em Angola e questionam os membros do executivo sobre os 33, 3 porcento do Orçamento Geral do Estado para 2012 atribuídos ao sector social.

Deputados mostram-se insatisfeitos com a má qualidade da educação, do deficiente funcionamento do sistema de saúde e da falta de emprego em Angola e questionam os membros do executivo sobre os 33, 3 porcento do Orçamento Geral do Estado para 2012 atribuídos ao sector social.

O encontro foi organizado nesta Segunda-feira pela 5ª, 6ª e 7ª Comissão de trabalho da assembleia nacional para analisarem a quota parte do OGE destinado ao sector social, que no entender dos parlamentares é insignificante.

Neste debate sobre quota parte do OGE para 2012 atribuído ao sector social, os parlamentares questionaram sobretudo os membros do executivo ligados ao sector social as assimetrias regionais em Angola, o deficiente funcionamento do sistema educativo, e a má prestação de assistência sanitária às populações.

A falta de emprego para os jovens, o deficiente fornecimento de água potável e de energia eléctrica aos munícipes foram questões que não ficaram de parte.

Sobre a saúde em Angola, José Van-Dunem concordou com alguns deputados sobre o mau funcionamento do sistema no país. O governante aproveitou a ocasião para esclarecer aos deputados os novos dados sobre a esperança de vida em Angola. Os dados, segundo o Ministro, são positivos os dados. A esperança de vida subiu de 38 anos para os homens e 45 as mulheres em 1990, para 51 e 53 respectivamente em 2009.

A má qualidade de ensino em Angola, seguindo o Vice-ministro da Educação Narciso Benedito, deve-se em parte, ao elevado número de professores não qualificados admitidos por força das circunstâncias em tempos idos nos quadros do Ministério da Educação.

Sobre a geração de emprego uma questão também levantada pelos deputados, o Ministro da Administração Pública Emprego e Segurança Social Pitra Neto consentiu a situação e prometeu contar ajuda do sector privado nacional e estrangeiro.

Os debates sobre o Orçamento Geral do Estado com os diversos sector da vida nacional vão continuar nas comissões de especialidade da Assembleia Nacional para que até no próximo dia 16 de Dezembro a proposta seja aprovada definitivamente, em cumprimentos dos procedimentos legalmente estatuídos.

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