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Quase Dois Mil Milhões de Pessoas Com Dietas Alimentares Pobres


Quase Dois Mil Milhões de Pessoas Com Dietas Alimentares Pobres
Quase Dois Mil Milhões de Pessoas Com Dietas Alimentares Pobres

Cerca de quase dois mil milhões de pessoas sofrem as consequências de dietas nutrientes pobres, incluindo a má produtividade, o fraco desenvolvimento das crianças e o crescente aumento do risco de doenças e morte, isto segundo as Nações Unidas.

Programas para fornecer suplementos nutricionais ou ingredientes para fortificar os alimentos não conseguem chegar às áreas rurais pobres. Agora os especialistas têm uma nova forma de encarar o problema.

Os cultivadores de plantas estão a trabalhar para criar variedades ricas em nutrientes das sementeiras básicas que contem vitaminas e minerais essenciais.

Numa cozinha de um hotel da cidade de Washington, o cozinheiro Michael Snead está a preparar um jantar para uma conferência sobre culturas fortificadas. Os organizadores da conferência deram a Snead amostras de uma nova variedade de milho rico em vitamina A.

“Ontem preparámos dois pratos. Utilizei o milho para fazer bolinhos que coloquei no grelhador, colocando encima cogumelos selvagens, e que foi servido como aperitivo”.

Uma variedade similar está a ser testada na Zâmbia, onde mais de metade das crianças não recebe a quantidade de vitamina A adequada.

Laranjas e vegetais são algumas das fontes naturais de vitamina A, mas muitas das comunidades rurais pobres não tem possibilidade económica de obter uma dieta equilibrada. Em vez disso, sobrevivem à base de culturas que não contem muita vitamina A, ferro, zinco e muitos outros nutrientes essenciais para uma boa saúde.

Para tornar o milho mais nutritivo, os especialistas encontraram variedades que produzem quantidades que contem valores de vitamina A acima do normal.

Esta descoberta levou anos em culturas selectivas para aumentar os níveis que possam evitar a má nutrição, sem utilizar manipulação genética.

A principal preocupação dos agricultores reside em cultivar suficiente alimento para eles próprios e para vender o excedente como lucro.

O milho de laranja passou o teste no jantar da conferência, mas na Zâmbia onde os especialistas esperam que esteja no mercado dentro de dois ou três anos, o milho branco convencional continua a ser em bem essencial.

Os zambianos evitam o milho amarelo por que foi levado para o país durante períodos de seca e de fome, pelas agências de ajuda humanitária. Este tipo de milho está associado a tempos difíceis e por isso tem menor venda.

Quando os zambianos tomam conhecimento dos benefícios nutritivos do milho amarelo estão preparados para pagar bom preço por esta variedade.

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