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São Tome:Combustivel do Micao Começa a Ser Retirado Até Domingo


São Tome:Combustivel do Micao Começa a Ser Retirado Até Domingo
São Tome:Combustivel do Micao Começa a Ser Retirado Até Domingo

Este não é o primeiro naufrágio e há preocupações sobre consequencias ambientais

O governo de São Tomé afirma que não houve qualquer derrame de combustível do navio cabo verdiano Micao afundado ao largo do país. O governo são tomense diz que a operação para recuperar os milhares de litros de combustível do navio se inicia o mais tardar no Domingo. Ouça a reportagem de Oscar Medeiros.
O Sósimo Leal por outro lado disse-nos numa reportagem que a notícia sobre o risco de derrame de combustível do barco afundado no porto de São Tomé lançou o alerta sobre os riscos que enfrentam o ecossistema marinho no arquipélago santomense.
Nos últimos tempos vários barcos têm-se naufragado ou encalhado nas baias e portos santomenses, sem serem removidos, e os seus conteúdos são simplesmente lançados ao mar.
Para os ecologistas santomenses, os portos de São Tomé e de Fernão Dias, estão em vias de tornar em cemitérios de barcos encalhados e afundados.
Quem passar pelo porto pesqueiro de Fernão Dias dará de frente com o retrato sinistro de carcaças de embarcações pesqueiras espanholas em tempo abandonadas ali por razoes financeiras.
Na baia de Ana Chaves, onde se encontra o porto de São Tomé a situação até não é diferente. Barcos encalhados e afundados como o recente Micau vão a cada dia preencher o horizonte.
João Pessoa, é técnico da ONG MARAPA – uma associação dedicada a pesca e vida marinha falou sobre a questão. Pode ouvir as suas declarações na reportagem do Ssimo Leal.
Mais do que uma questão de insegurança para o trânsito marítimo, as carcaças dessas embarcações impõem outros riscos. A degradação do ecossistema, com a acumulação de detritos sólidos é uma preocupação crescente, quando muitos santomenses fazem do mar o depósito de lixos.
O Sósimo leal ouviu a opinião de Arlindo de Carvalho, director nacional do ambiente, o problema até não é grave.
Mas Para o biologista marinho, João Pessoa, a sucessão desses acidentes está em relação com a falta de medidas de controlo por parte das autoridades.
Diz ele que os grandes problemas sempre começam por situações pequenas como estas.
Ouça as declarações.





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