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Cruz Vermelha distribui alimentos na Somália


U.S. President Barack Obama reviews an honor guard with German President Joachim Gauck at Schloss Bellevue in Berlin, Germany.
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O Comité Internacional da Cruz Vermelha começou a distribuir alimentos a dezenas de milhar de pessoas afectadas pela seca e pela guerra no sul e centro da Somália. A Cruz Vermelha informou tencionar fornecer até Dezembro alimentos a cerca de um milhão de pessoas que sofrem de uma falta grave de alimentos.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha começou a distribuir alimentos a dezenas de milhar de pessoas afectadas pela seca e pela guerra no sul e centro da Somália. A Cruz Vermelha informou tencionar fornecer até Dezembro alimentos a cerca de um milhão de pessoas que sofrem de uma falta grave de alimentos.

A primeira ronda de distribuição de alimentos está a decorrer na região de Gedo, uma das áreas mais duramente atingidas do sul e centro da Somália. Trabalhadores da Cruz Vermelha estão a fornecer a 72 mil pessoas, feijões, óleo e arroz suficiente para cobrir as suas necessidades durante um mês.

A porta-voz do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Nicole Engelbrecht, descreveu a situação das pessoas vivendo no sul e centro da Somália como extrema. Disse à Voz da América que elas estão a sofrer das consequências de um prolongado conflito e de uma seca severa:

“São pessoas que não tiveram possibilidade de plantar e colher nada em consequência disso. Por isso, têm enormes dificuldades em encontrar comida e a sobreviverem a esse tipo de situação. Por esse facto, são as que necessitam mais urgentemente e estamos a começar em Gedo, mas outras distribuições se seguirão.”

As distribuições de alimentos estão a ter lugar num ambiente perigoso, em áreas controladas pelos militantes islâmicos do al-Shabab. A região está fora dos limites para a maioria das organizações das Nações Unidas e de ajuda privada. A Cruz Vermelha é uma das poucas agências autorizadas a operar lá.

A Somália é o país mais afectado pela severa seca que grassa no Corno de África. As Nações Unidas advertiram que 750 mil pessoas na Somália que lutam com falta de comida estão em risco de morrer sem uma ajuda urgente.

A Cruz Vermelha, para além da grande operação de ajuda alimentar está também a trabalhar para fornecer às pessoas meios para sustentarem as suas vidas de modo a que possam sobreviver para além da próxima colheita, como sejam, sementes, fertilizantes e alfaias agrícolas.

Mas, mesmo que a chuva seja abundante, a porta-voz da Cruz Vermelha avisa que a época das colheitas fornecerá apenas 30 por cento da produção alimentar anual da Somália. Acrescentou que as colheitas ajudarão os somalis a recuperar dos efeitos devastadores da seca, mas a situação de segurança alimentar continuará frágil por algum tempo.

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