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43,6 Milhões de Americanos Na Pobreza


43,6 Milhões de Americanos Na Pobreza
43,6 Milhões de Americanos Na Pobreza

Entidades governamentais, grupos de apoio e economistas nos Estados Unidos estão a tentar encontrar soluções para reduzir os elevados índices de pobreza.

O Gabinete de Censos dos Estados Unidos revelou que o ano passado, o número dos americanos pobres era o mais elevado desde que os dados começaram a ser recolhidos há cinco décadas atrás.

A percentagem das pessoas que viviam na pobreza nos Estados Unidos em 2009 era de 14 vírgula 3 por cento, quase mais um ponto percentual do que no ano anterior.

Em números absolutos, o Gabinete de Censos indicou a existência o ano passado de 43 vírgula 6 milhões de pessoas, o que é definido como tendo um rendimento anual inferior a 22 mil dólares para uma família de quatro pessoas.

Avis Jones-DeWeever do Concelho Nacional das Mulheres Negras salienta que uma, em cada quatro africanos americanos e hispânicos nos Estados Unidos vive na pobreza o mesmo acontecendo com uma em cada cinco crianças.

Segundo ela os dados estatísticos devem constituir uma chamada de atenção para a América sendo necessário desenvolver um ataque sério contra a pobreza.

No decurso de um painel sobre a pobreza efectuado aqui em Washington, o director da Deloitte Consultingm, Wade Horn alertou para o facto de o ambiente politico nos Estados Unidos não ser conducente a maiores despesas governamentais.

“Penso que não estamos, de momento, num contexto político em que seja possível solicitar um aumento acentuado da despesa governamental. Com efeito dado a atenção prestada à divida e ao deficit, penso que estamos no inicio de um retrocesso nos gastos governamentais”.

Horn apelou à adopção de políticas económicas governamentais agressivas no sentido da criação de postos de trabalho no sector privado, ao mesmo que adoptando estratégias anti pobreza.

LaDonna Pavetti do Centro sobre o Orçamento e as Prioridades sublinha que vários estados norte americanos iniciaram, com grande êxito, programas para subsidiar postos de trabalho no sector privado.

Pavetti acrescentou que muitos dos programas estão a ficar sem dinheiro, e que centenas de milhar de pessoas que tem estado empregadas podem perder os postos de trabalho.

Nicholas Eberstadt do Instituto Americano Empresarial alertou contra tornar o emprego subsidiado uma componente permanente da economia dos Estados Unidos.

“Muitos dos países da Europa ocidental que adoptaram alguns desses programas acabaram por levar à rigidez da força laboral, e por isso temos de ser muito cuidadosos”.

O presidente Barack Obama salientou que a sua politica económica, com o estímulo à despesa, mantêm milhões de outros americanos fora da pobreza. O presidente Obama responsabiliza o seu antecessor, George W Bush, de criar os problemas económicos actuais para os americanos.

A oposição republicana considera que os enormes gastos governamentais tornaram a situação pior.

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