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Raul Tati diz que repressão do governo angolano não vai travar manifestações


Raul Tati, ex-sacerdote e activista cabindês, retratado numa imagem de um blogue.
Raul Tati, ex-sacerdote e activista cabindês, retratado numa imagem de um blogue.

Padre Raul Tati quebra o silêncio para dizer que as práticas do regime estão em desacordo com a constituição

O antigo vigário-geral da Diocese de Cabinda, padre Raúl Tati disse que mesmo com a vaga de detenções e condenações o regime angolano não vai conseguir travar os protestos em todo o país.

Entrevistado esta quinta-feira pelo correspondente da Voz da América em Cabinda, o Padre Tati afirmou que entre o que está na constituição e a prática que o regime está a forjar, há um divórcio absoluto. Para o prelado, a lei está muito mais avançada em relação a mentalidade do regime.

O ex-vigário-geral de Cabinda que rompe o silencio para comentar os ultimos acontecimentos políticos em Angola, e particularmente em Luanda onde dezenas de jovens estão a ser julgados e condenados por protestarem contra o governo, acusou as autoridades de recorrer a intimidação não só na capital angolana como noutras partes de Angola através do recurso aos tribunais como instrumento de poder instituido para reprimir politicamente os opositores.

Padre Tati disse ainda que o se vive em Cabinda não o espanta, e o regime parece mais trémulo com as ultimas manifestações e contestações da sociedade civil em Luanda.

Ouça a entrevista do do Padre Tati na banda sonora no topo desta página...

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