Duas semanas antes de terminar o prazo determinado pelo presidente Barack Obama, a última brigada de combate dos Estados Unidos deixou o Iraque.
Fontes do Pentágono salientam que permanecem ainda algumas forças de combate naquele país.
A brigada que durante a madrugada saiu do território iraquiano foi a 4ª brigada de Atiradores da segunda divisão de Infantaria – com o cognome de Stryker –, que estava colocada na base de Abu Ghraib, um dos mais perigosos locais no Iraque, a cerca de 25 quilómetros a oeste de Bagdad.
Cerca de 50 mil soldados dos Estados Unidos permanecem no Iraque, com a tarefa de treinar as forças armadas do país, e ali vão ficar para lá da data de 31 de Agosto – fixada pela Administração de Barack Obama para pôr fim às missões de combate.
Até ao final de 2011 todos os soldados norte-americanos deverão já ter partido do Iraque, segundo o acordo firmado com Bagdad e cujo calendário o Presidente dos Estados Unidos garante será cumprido integralmente.
A saída da brigada de Atiradores Stryker registou-se no final de um dia durante o qual o presidente Obama centrou a atenção na economia americana e no apoio a candidatos do partido democrata.
Uma fonte da administração foi citada como tendo afirmado que as forças de combate tenham sido reduzidas para 50 mil, a missão dos Estados Unidos irá mudar a 31 de Agosto.
Um porta-voz do Pentágono sublinhou que as tropas americanas permaneçam após aquela data terão a capacidade de responder às ameaças militares.
Nas últimas semanas o presidente Obama, o vice-presidente Joe Biden, o secretario da Defesa e outras entidades tem falado com detalhe sobre a mudança do papel da America, todos eles sublinhando o compromisso dos Estados Unidos para com o Iraque.
A transição formal vai cumprir a promessa chave feita pelo presidente Obama de por termo à Operação Liberdade para o Iraque que teve inicio com o presidente Republicano George W Bush.
Ao abrigo de um acordo bilateral com o governo iraquiano, a totalidade das tropas de combate dos Estados Unidos devem deixar o Iraque até ao final de 2011.
Mais de quatro mil e duzentos militares americanos perderam a vida durante a Operação Liberdade para o Iraque, tendo mais de trinta mil outros ficado feridos.
Embora o presidente Obama e outros responsáveis americanos tem destacado para a redução da violência no Iraque, registou-se nas últimas semanas um aumento de incidentes, incluindo um realizado por um bombista suicida que matou dezenas de iraquianos que se encontravam num centro de recrutamento do Exercito.